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Mad Men By gigiomgboy





Episodio 1x7 - Nota 10 2016-10-23 18:47:46

Para você ver o nível de machismo daquela época. A mulher não tinha nem o seu direito de privacidade médica respeitado.

Não custa lembrar que o Don foi quem arrumou o psiquiatra depois de uma conversa com seu chefe que tb pagava por um profissional desta especialidade médica para sua filha problemática. Dom é um cara super controlador, por isto ele se sente na obrigação de saber tudo sobre sua mulher e seus problemas, para saber lidar com a situação de maneira antecipada, tentando controlar todas as variáveis possíveis.

Episodio 1x7 - Nota 10 2016-10-23 19:05:39

A vingança de Dom foi de uma classe ímpar.
E como este pessoal bebe e fuma Senhor! rsrs Nunca imaginei misturar Smirnoff com leite puro. kkkk

E é incrível como as pessoas podem ser tão ingratas. A Betty foi a única que se propôs a estender a mão para a Helen naquele bairro povoado de ''cobras fofoqueiras" e ainda assim ela trata a Betty daquela maneira desrespeitosa, sem ao menos dar a oportunidade para a outra se defender. Levou um tapa merecido.

Episodio 1x9 - Nota 9.5 2016-11-20 03:03:16

Era uma outra época quando parte considerável dos empregados viviam décadas numa mesma empresa até se aposentarem.

Episodio 1x10 - Nota 9.5 2016-11-23 20:23:17

Como a série retrata um período e ambiente de trabalho bastante misógino acredito que as mulheres devem ter mais dificuldades em aceitar a história ou se identificarem com ela. Não é nada prazeroso, pelo menos pr mim, ver uma mulher ser cavalgada daquela maneira grotesca, como se fosse um objeto. É uma realidade dura, mas que em pleno séc XXI, ainda não desapareceu por completo.

Episodio 1x10 - Nota 9.5 2016-11-23 20:40:57

Achei interessante que este episódio faz um certo contraponto ao anterior.

Betty se sente infeliz por ser apenas uma dona de casa presa num subúrbio de classe média entediante. Mas por outro lado, seu marido não é menos infeliz, apesar de ter uma imagem e carreira de sucesso.

De certa forma, a infelicidade dos dois não é apenas mero resultado da posição que eles ocupam no tabuleiro, mas do próprio sistema em si, que ainda passará por uma grande convulsão e mudanças com os conflitos sociais que ainda estourarão na década de 60 e que a série já deixou claro que não serão esquecidos. E nem teria como, pois fatalmente estes conflitos e mudanças impactarão a vida dos personagens.

Episodio 1x13 - Nota 10 2017-01-29 00:54:18

Se vc fz uma pesquisa rápida no Google, vc descobrirá que ainda hj não é tão incomum uma mulher ñ saber ou fingir não perceber que está grávida e ninguém ao redor dela identificar o que de fato está acontecendo.

Pelo contexto no qual a gravidez foi gerada, acredito que a Peggy até sabia da gravidez mas fingia que nada acontecia. Pr uma mulher que como ela ambicionava uma carreira de sucesso num local de trabalho extremamente machista ter um filho de um homem casado e inescrupuloso em plena década de 60, seria desastroso para mãe e filho.

Acredito que ela passou por um enorme bloqueio psicológico, tentou empurrar o problema até onde fosse possível até que uma solução fosse plenamente idealizada na sua cabeça. Se nos anos 60 o aborto fosse legal, os EUA só permitiriam essa prática de forma ampla em 1973, acredito que Peggy até teria praticado este ato pr solucionar o seu problema. É até forte dizer isto, mas pr ela a criança era um estorvo. Limitaria sua ascensão social e no limite impediria que ela tivesse condições dignas de criar a criança. Por isto, acredito que de forma inconsciente, ela escondeu tal situação dos amigos, familiares e principalmente do seu local de trabalho. Era questão de sobrevivência.

Episodio 1x13 - Nota 10 2017-01-29 01:03:42

Uma pesquisa rápida no Google deixa claro que ainda hj não é tão incomum uma mulher ñ saber ou fingir não perceber que está grávida e ninguém ao redor dela identificar o que de fato está acontecendo.

Pelo contexto no qual a gravidez foi gerada, acredito que a Peggy até sabia da gravidez mas fingia que nada acontecia. Pr uma mulher que como ela ambicionava uma carreira de sucesso num local de trabalho extremamente machista ter um filho de um homem casado e inescrupuloso em plena década de 60 seria desastroso para mãe e filho.

Acredito que ela passou por um enorme bloqueio psicológico, tentou empurrar o problema até onde fosse possível até que uma solução fosse plenamente idealizada na sua cabeça. Se nos anos 60 o aborto fosse legal, os EUA só permitiriam essa prática de forma ampla em 1973, acredito que Peggy até teria praticado este ato pr solucionar o seu problema. É até forte dizer isto, mas pr ela a criança era um estorvo. Limitaria sua ascensão social e no limite impediria que ela tivesse condições dignas de criar a criança. Por isto, acredito que de forma inconsciente, ela escondeu tal situação dos amigos, familiares e principalmente do seu local de trabalho. Era questão de sobrevivência. E acreditar na própria mentira é uma maneira eficiente de torna-la convincente. Por isto ñ me espanto com o que aconteceu com a Peggy.

Episodio 2x9 - Nota 9 2018-06-07 18:50:13

Naquela época, as garotas modernas que vestiam mini-saias eram, em sua grande maioria, adolescentes/mulheres mais jovens. E praticamente todas as personagens femininas da série, ou são mulheres mais velhas/casadas ou que aparecem num ambiente de trabalho conservador no qual este tipo de vestimenta ñ é aceitável.

Episodio 4x8 - Nota 8.5 2018-10-19 17:32:21

Ainda durante o casamento, logo depois dela ter descoberto uma das traições do Don, Betty teve um sexo casual com um homem que ela conheceu num bar.

Episodio 5x3 - Nota 10 2018-11-03 18:50:33

Tb ñ entendi o adjetivo de mimada. A série sempre deixou claro que a mãe da Betty era bastante autoritária e rígida na educação de sua filha. O próprio pai, apesar de mais carinhoso, reprovava inúmeras atitudes tomadas por ela, como ter casado com o Don. Ela ñ é mimada, ela é amargurada, devido principalmente a uma depressão profunda, que está bem claro, que a Betty enfrenta há vários anos.

Episodio 7x13 - Nota 9.5 2018-11-21 13:36:12

Foi um soco no estômago. Tão feliz com o mestrado que ela iniciaria e de repente descobre um câncer terminal. A série mostra de maneira clara que infelizmente a vida não é justa. Por isto o melhor a se fazer é n deixar de tentar realizar os seus sonhos enquanto ainda tem energia pr isto. Algo que ela deixa bem explicito na linda carta escrita pr sua filha, ao perceber claramente que Sally teria mais chances de ser feliz por ter mais garra em correr atrás dos seus sonhos e por ñ querer ser apenas uma ''bonequinha de luxo'' pronta a cumprir tudo aquilo que até então se esperava de uma ''mulher de família".

Episodio 7x14 - Nota 9.5 2018-11-21 14:26:27

Confesso que fui meio tapado com a parte final do episódio. N imaginei que o Don pudesse ter produzido o comercial da Coca Cola. Vi inicialmente aquele comercial como uma crítica ou pelo menos um lembrete de que toda a contracultura dos anos 60 e 70, ao fim e ao cabo, ñ conseguiram mudar as estruturas fundamentais do sistema econômico vigentes até então. A contracultura foi fundamental pr a revolução nos costumes sociais, diminuição do machismo, da homofobia, etc, mas a sociedade continuava tão materialista quanto antes. Queira ou não e sem querer fazer um juízo de valor, fato é que o Capitalismo sempre vence e isto fica nítido quando a Coca Cola pega conceitos do movimento hippie pr fazer uma propaganda que na época revolucionou o mercado.

Tb tinha imaginado que a propaganda pudesse ter sido feita pela Peggy Olson. Tinha a expectativa que ao final do comercial, ela apareceria no escritório da agência onde trabalhava, dando a entender que ela estava apresentando um novo comercial revolucionário pr a Coca. hehehe

Mas como fiquei incomodado com o final, pesquisei na internet e tive a chance de descobrir algo um tanto óbvio, mas que que eu ñ tinha pescado. Don Draper era o único que poderia ter feito aquele comercial, era o sonho dele trabalhar pr a Coca. Aos poucos fui entendendo as referências e tb as pistas que o roteiro já dava pr o provável final. E simplesmente amei a inteligência do desfecho que eu ñ pesquei por completo. De toda maneira, a primeira impressão que eu tive ñ é invalidada. O mundo corporativo, o mundo da publicidade mais uma vez venceu. E Dick/Don gracas a sua road trip e refúgio com os alternativos parece ter percebido de uma vez por todas que ñ havia o porque dele lutar contra o seu destino. Ele estava inexoravelmente preso ao mundo da publicidade e da falsidade na medida em que ele usava a identidade de um outro homem pr criar fantasias pr os consumidores havidos em adquirir serviços e bens materiais de maneira frenética. Esta era a sua vida, a sua razão de existir.

Episodio 7x14 - Nota 9.5 2018-11-21 15:22:37

Apesar de ter gostado do último episódio fiquei bastante incomodado com o final da Peggy. Pr mim, a maior personagem feminina da série foi tratada como uma coadjuvante no último episódio. Achei um tanto piegas a forma como ela decidiu namorar o Stan. Nada contra ela namorar alguém, ela tinha o direito de tb tentar ser feliz na vida pessoal, mas a maneira como desenrolaram toda a situação amorosa ficou um tanto forçado, meio sem nexo.

Agora o que mais me incomodou foi a sua situação profissional. Imaginava que com o final da série, Peggy teria um desfecho triunfante e recompensador como resultado de todos os esforços que ela empreendeu. Acreditava que ela seguiria um caminho que no final das contas foi trilhado pela maravilhosa Joan que inclusive lhe ofereceu uma nova opção de emprego mais autônomo e diferente no mundo da publicidade. Fiquei chateado com o fato da Peggy ter recusado a sociedade com sua antiga colega de trabalho. Entendo alguns motivos que foram expostos e que explicariam tal atitude, mas fiquei a todo momento me perguntando se a Peggy de fato teria chances de subir mais alguns importantes degraus na sua carreira trabalhando para uma empresa de publicidade que aparentava ser um tanto burocrática e opressora com os seus funcionários.

Os melhores momentos de sua carreira carreira foram quando ela aceitou trabalhar com o Ted Chaoug que sempre valorizou e deu uma enorme liberdade as suas decisões de trabalho e na simbólica campanha pr a Burger Chef. Por outro lado, na McCann ela era apenas mais uma operária padrão entre tantos funcionários que faziam o mesmo que ela e que poderiam ser descartados a qualquer momento.

E é dentro deste contexto que vc entende pq o Don tinha enormes ressalvas em trabalhar na McCann. Lá ele ñ seria o grande protagonista da agência, mas apenas mais um entre vários competentes profissionais. Em grandes agências, a impessoalidade impera de maneira bastante opressora, o empregado ñ passa de uma mera commodity que pode ser descartada num piscar de olhos.


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gigiomgboy

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