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The Haunting By Felipe





Episodio 1x1 - Nota 8.5 2018-11-18 20:03:26

Não sei se o episódio que foi confuso mesmo ou eu que estava lesado, mas só fui perceber que estavam se dividindo em dois períodos temporais lá pro final... Pensei que seria algo do tipo “Invocação do Mal”, que mostra uma família sofrendo com os espíritos/demônios de uma casa, e aí surgem as pessoas que já experenciaram isso, ou que podem combater, posteriormente. E como o episódio focou no Steven e seu arco foi resolver, ou tentar, resolver o problema daquela senhora que viu o marido...

Mas enfim, eu gostei do episódio, apesar de ter ficado meio perdido. O elenco é mesmo muito parecido, e inclusive me deixou na dúvida pela quantidade de irmãos. A princípio achei que fossem quatro, depois consegui me localizar dentro da narrativa. E despertou meu interesse e curiosidade quanto aos segredos da casa e a vida de cada um dos personagens. Esse aqui teve um foco maior no Steven, acho que eles vão se dividindo...

Esse final foi bem foda, ein? O efeito especial na transformação da Nell em um espírito foi assustador.

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2018-11-18 20:10:46

Acho que esse episódio foi até mais interessante do que o primeiro. Pela carga dramática que foi muuuuuito pesada. Shirley já passou por muita coisa, bicho. Muita coisa mesmo! Desde pequena lidando com situações bem traumáticas e ainda sendo uma âncora pra família. Fiquei bem penalizado.

Aquela situação toda com os gatinhos foi muito tensa! Não basta ter que passar pela experiência de perder o animal de estimação que ela já amava (e eram cinco), ainda se deparou com aquelas coisas bizarras envolvendo os bichinhos: aquele inseto saindo da boca de um, e os olhos brancos assustadores do último que estava “vivo”. WOW.

Também legal mostrar como ela pegou a morte e transformou em uma profissão, uma carreira. Ainda mais depois daquele momento que certamente foi um divisor de águas em sua vida, ao ver a mãe “arrumada” dentro do caixão. O que a inspirou a “arrumar” outras pessoas também.

Não a julgo pela reação que teve, nos flashes mais recentes, quando o Luke apareceu para o casamento. À primeira vista parece que não se importam com ele (ainda mais quando ela dá os 100 dólares e diz que ele pode “injetar o troco” pois não se importa), mas também é revelado que ela investiu sozinha na tentativa de recuperá-lo e livrá-lo do vício, mas não conseguiu.

Enfim, mais uma vez os momentos finais foram tensos, com a imagem da mãe aparecendo e aquela caixinha onde o primeiro gatinho foi enterrado AAAA. Já vi que essa série vai me causar alguns transtornos...

Episodio 1x3 - Nota 9 2018-11-19 10:47:51

Eu tô é morto com aquela sequência do Luke no elevador, bicho! Quando aquele fantasma/zumbi (ficou até difícil decifrar) apareceu e foi se arrastando em direção dele AAAAAAAAAAAA. E tadinho, ele sozinho lá embaixo gritando desesperado e a Theo se desesperando também por não conseguir ajudá-lo.

Aliás, amei muito a Theo, esse foco nela. Acho bem interessante as cenas de quando ela era criança, ela sempre se mostra protetora dos irmãos em tudo, confronta os pais, confronta a governanta da casa... E ainda por cima tem um “dom”. Será que foi a casa que deu isso pra ela?

Quero saber o que ela sentiu quando tocou o corpo da Nell... Será que viu que não foi suicídio e sim assassinato? Espero!

Fico impressionado como a escalação do elenco da série foi bem precisa. Os atores que dão vida aos personagens mais velhos têm semelhanças com as crianças. Além disso fizeram um trabalho minucioso na composição. Tá perfeito.

Episodio 1x4 - Nota 8.5 2018-11-19 10:57:35

Eu tô muito impressionado com essa série. Porque não dava muita coisa pra ela (só sentia curiosidade mesmo), e tá se mostrando uma produção de qualidade absurda. Esse episódio foi impecável no desenvolvimento do Luke, de maneiras que eu nem sei se consigo explicar.

Hill House vai muito além de ser apenas uma “série de terror”. Esse elemento não tá presente na tela pra fazer assustar o público (embora tenhamos alguns momentos de jumpscare, o que é mais do que comum ultimamente), mas sim para complementar a jornada dos personagens e para fazer as pessoas entenderem a complexidade deles. A forma como esse episódio desenha Luke lidando com o vício e posteriormente com o luto (sem que ele nem perceba) realmente me impressionou.

E eu fico com muita pena dele. Nitidamente, ele e Nell foram os que mais sofreram com tudo o que aconteceu na casa. Os outros, por mais que possam ter marcas, conseguiram seguir em frente. Luke foi o mais afetado. E de todos, nota-se que Steve é muito babaca, insensível, e incrédulo.

Essa cena em que Luke descobre a morte da irmã e afirma que não foi suicídio, foi bem forte pra mim. Ele entendendo que o frio anormal que estava sentindo era consequêcia da morte dela – que àquela altura já estava com o corpo gelado. Pesado.

Que produção!!!

Episodio 1x5 - Nota 10 2018-11-19 11:09:15

Os episódios anteriores dessa série foram incríveis, mas esse aqui foi excepcional. Acho que elevou Hill House pra um novo patamar, pelo desenvolvimento de personagens e pela evolução da história que só está me surpreendendo desde o piloto.

Já lamentava a morte da Nell, mesmo vendo pouco dela nos anteriores. Impressionante como basta um episódio focado no personagem pra você simpatizar e lamentar profundamente o que aconteceu com ele. E nesse aqui a coisa vai mais além porque mostra uma história bem sofrida, triste, de uma pessoa que poderia ter tido tudo, mas foi impedida por forças maiores.

Eu amei demais a cena do confronto da Nell contra Steve durante aquela conferência. Adorei ela jogando as verdades na cara dela e ainda o acusando de ser um farsante. Acho muito frustrante que ele tenha vivido muitas coisas com os irmãos naquela casa e tenha se tornado incrédulo. E ache que os problemas da Nell e do Luke sejam transtornos psicólogicos, loucuras e nada além disso. Mas use tais histórias pra ganhar dinheiro. Construiu uma carreira em cima disso.

A história com o Arthur foi MUITO TRISTE. Linda à princípio, mas um desfecho trágico que deveria ter passado longe da Nell. Simbólico ela declarando ao psiquiatra que a “mulher do pescoço torto” havia sumido quando ele apareceu em sua vida e assim permaneceu por dois anos. Ele dando toda ajuda e apoio pra ela durante as paralisias, que forma se tornando raras (senti isso uma vez na minha vida e é realmente uma experiência assustadora). Ver o marido sendo assassinado sem poder fazer NADA... Caralho.

Eu lamento muito que os irmãos não tenham dado atenção aos gêmeos como deveriam. Shirley ainda tentou (principalmente com o Luke, pagou sozinha o tratamento dele na reabilitação), mas ela é meio oca. Ela quer deixar tudo pra trás. E o Steve é um babaca. Theo apenas quer seguir em frente... Luke e Nell foram deixado pra lidar com essas coisas sozinho. Fica até difícil escolher quem dos gêmeos acabou sofrendo mais. Porque por um lado vemos um que se afundou nas drogas, se perdeu no vício... Por outro temos uma pessoa assombrada por uma imagem fantasmagórica e que sofreu perdas trágicas e reais no percurso...

Consegui decifrar a reviravolta do episódio alguns minutinhos antes... Em um momento, quando Nell está dançando com o Luke na casa, e aí cortam pra realidade: ela dança sozinha, e está com a cabeça pendendo pro lado exatamente como a mulher que aparece pra ela. De qualquer forma, a cena foi tão bem construída, tão chocante, que não tem como não se surpreender. A montagem ficou impecável, colocando a Nell com pescoço quebrado aparecendo várias e várias vezes para si mesma. BICHO! Eu nem sei mais o que pensar. Quero entender tudo isso logo!

E por fim, não poderia deixar de lamentar ainda mais pela morte da Nell agora que sabemos exatamente como aconteceu. Ela foi assassinada, o que torna tudo ainda mais cruel.

Episodio 1x6 - Nota 10 2018-11-19 11:23:19

Absolutamente sem defeitos. Episódio grandioso em direção, em filmagem, fotografia e montagem. Praticamente um evento cinematográfico e digno de muita atenção. Sério, os planos-sequência me deixaram boquiaberto. Gostei demais que mostraram, no presente e no passado, as agonias da família sem nenhum corte – o que valoriza ainda mais o elenco, diga-se de passagem.

Eu fiquei muito agoniado com as cenas da família reunida diante do caixão da Nell. E quando todo mundo se descontrolou e começou a jogar verdades na cara um do outro. O Steve é MUITO babaca e precisa ter muita paciência pra lidar com ele. Eu entendo a Shirley perfeitamente nesse ponto, entendo ela enxergar o dinheiro dele como algo “sujo”. Porque além de ter usado a história da família pra fazer carreira e pra lucrar, aparentemente ele distorceu muitas coisas (já chegaram a falar que há eventos narrados no livro que ele nem estava presente), ainda tem o fato de que ele não acredita nas coisas que escreve. Acho muito irritante quando ele grita que Nell e Luke possuem problemas mentais e acusa o pai de contribuir pra isso.

Bicho, eu tô chocado demais com a Theo. Precisa ter coragem pra fazer isso com a própria irmã, vivendo na casa dela sem pagar, etc etc. Tantas pessoas no mundo, ela precisa se envolver justo com o marido da Shirley? E ele também é um verme! Nojo! Gosto muito da Theo, mas achei isso bem desnecessário.

Esperei que o Hugh fosse abrir a boca e falar logo a verdade para os filhos, sobre o que aconteceu com a Olivia. Mas ok, me contento em esperar um pouco mais. Deve ser algo muito pesado pra ele continuar escondendo mesmo após todos os filhos terem passado da idade adulta. E eu tô bem longe de descobrir qual é o segredo que envolve aquela casa. Gosto disso na narrativa.

As sequências de flashback foram igualmente impecáveis com os planos-sequência – ainda mais levando em conta que nesse tempo, o episódio estava focando em crianças. E foi tenso, bicho. Aquela tempestade toda, a casa sendo destruída (aquela parte das janelas todas explodindo foi sensacional). E claro, o momento em que Dell finalmente reaparece e revela que esteve ali o tempo todo, que gritou, que tentou chamar a atenção, mas ninguém a viu. Uma analogia perturbadora ao que aconteceria na vida dela fururamente: o fato de precisar de ajuda e ninguém conseguir compreendê-la, ninguém tentar fornecer ajuda. E também a esse momento que mostra a família reunida discutindo horrores em volta de seu caixão, e ela ali, parada. Sem ninguém poder vê-la. PESADO. MUITO PESADO!

Enfim, esse foi um dos melhores episódios que vi esse ano. Um dos melhores que já vi desde que me tornei seriador mesmo! IMPECÁVEL em todos os sentidos da palavra. Essa série precisa de atenção.

Episodio 1x7 - Nota 8.5 2018-11-19 11:39:37

Hill House, a série que abre espaço para os personagens coadjuvantes terem momentos espetaculares, como foi com o ator que faz o Mr. Dudley. Seis minutos de cena, sem nenhum corte, a câmera focando inteiramente nele, conforme contava a história da mãe e da esposa e a influência que a casa exercia sobre elas. Novamente: SEM DEFEITOS.

A série também acerta muito ao brincar com o público (ou assustar hahaha) introduzindo fantasmas de forma bem sutil. Naquele momento, logo antes do Hugh descobrir os restos mortais na parede, em que aparece uma mulher à direita na tela, eu gelei. GELEI! O bom é que essas inclusões vêm sem os jumpscares. Vem sem aviso e nem é sempre que você consegue ver – eu mesmo deixei passar vários fantasmas que outras pessoas já viram, só consegui ver pelos comentários. Acho que isso enriquece a narrativa e a qualidade da série em geral. E aliás: tenso aquele corpo. Já curioso pra entender mais da história. Duvido que seja aquele caso do cara ter se trancado e depois se arrependeu... Ele deve ter sido morto antes, e a esposa que o colocou ali.

Sabemos agora que Hugh conseguiu abrir a porta do quarto vermelho – ou alguém conseguiu, talvez a Olivia que já está começando a sentir psicológicamente a influência ruim daquele ambiente. Eu tô TÃO curioso pra saber e entender tudo o que aconteceu. Como ela morreu. Qual é o papel do Hugh nisso tudo... Foi pesado ele chegando no hotel com a roupa toda ensanguentada. A Nell presenciando aquilo. E reclamando quando ele precisou se afastar com a polícia. Meu coração não aguenta isso não.

Ahhh, e o que foi aquele momento que o Hugh quase perdeu os dedos no ventilador, bicho? O Luke tinha desligado a tomada! Os fantasmas, a casa, se encarregaram de ligar novamente só pra machucá-lo.

Já no presente, achei bem curioso que Hugh tenha a Olivia na cabeça e que exista uma interação. Interessante também. Ela dando dicas pra ela sobre o que falar ou sobre o que não falar – mesmo que ele prefira ignorá-la, como no momento que deu carona pra Shirley. Olivia também comentou em determinado momento que eles eram um casal sólido, e que deveriam excluir os últimos momentos, os últimos dias, porque “não eram eles”. AAAAA.

Luke me emocionou muito. O discurso dele durante a cerimônia foi lindo e triste ao mesmo tempo. E aquele momento no cemitério, ele vendo a Nell, depois sendo agarrado pela Olivia. AAAAAAAAA. Como sempre o Steve aparecendo pra falar de problemas mentais. NÃO POSSO COM ISSO NÃO. Só não gostei que ele roubou a carteira da Shirley e o carro da Theo. Espero que não seja para se drogar novamente. Não quero ele jogando fora esses 90 dias em que está sóbrio.

Hugh e Theo sendo perseguidos por aquele fantasma: EU TO NO CHÃO! Que cena, meus amigos. QUE CENÃO DA PORRA!

Episodio 1x8 - Nota 9 2018-11-19 18:13:30

Essa sequência da Theo e seu monólogo sobre o vazio, sobre o frio, sobre não sentir nada, foi disparado o ponto alto deste episódio e um dos momentos mais intensos e tristes da série até agora. Atriz sensacional evocando muito bem o medo e a dor da personagem fazendo aquele relato. E ainda teve esse bônus sobre o Kevin. Todo mundo profundamente enganado, principalmente a Shirley – mas se bem que o roteiro também deu uma ajudinha pra fazer o público enxergar algo a mais, não só pela cena do flagra, mas pelo momento no episódio seguinte em que Theo desabafa com o pai sobre ter feito merda com a Shirley.

E aliás, quase tive um troço com a cena que antecedeu o monólogo. As irmãs discutindo ferozmente no carro e de repente surge a Nell (pelo menos foi ela que eu enxerguei) gritando daquela forma. CARALHO, BICHO. E que timing ein! Geralmente os jumpscares aparecem em momento de total calmaria, nesse aqui foi durante uma agitação.

BTW: gostei que recriaram aquele momento das batidas na parede da casa. No passado isso aconteceu quando Shirley e Theo estavam juntas no quarto. E agora de novo, com elas sozinhas na casa...

Além disso, as coisas começam a se juntar... Foi bom o Hugh começando a clarear as coisas pro Steve. Já não era sem tempo. Curiosamente eu reparei no homem limpando o relógio, mais porque a sequência deu uma ênfase grande nele, mas em nenhum momento pensei que era um fantasma. Isso me pegou de surpresa. E a revelação de que a casa da árvore nunca existiu. Por isso a Olivia nunca saía procurando o Luke por lá. Porque não existia! Daí você coloca outras coisas na balança, como por exemplo a sala de jogos que o Steve vive mencionando e a Sra. Dudley sempre faz cara de confusa...

E esse episódio ainda faz um belo trabalho no desenvolvimento do Steve. Ele continua sendo um babaca por ter mentido para a esposa por tanto tempo sobre a vasectomia – ainda mais se levarmos em conta que eles começaram a tentar, começaram a ter relações com esse propósito, e mesmo assim ele ficou omitindo por muito tempo. No entanto, o roteiro se encarrega de dar uma motivação plausível para seus atos, o que o tornam menos babaca e mais humano. Esse é o fantasma dele. O fantasma real. O medo. De ter a “doença mental” que atingiu sua mãe, que atingiu a irmã, que acreditar estar sobre ele também, recaindo sobre seus filhos.

Eu não aceito que nada de ruim aconteça com o Luke! NÃO ACEITO! A casa não pegar fogo também me surpreendeu. Achei que ela não fosse imune, que não pudesse se defender. E ele ainda foi pego por aquele fantasma, bicho. EU NÃO QUERO NADA DE RUIM ACONTECENDO COM ELE AAAA.

Episodio 1x9 - Nota 9 2018-11-19 18:23:33

Como é impecável a montagem dessa série. Aliás, a produção como um todo. Isso que me ganhou bastante nesses últimos episódios. O roteiro, muito bem escrito e bem amarrado. A qualidade da fotografia, o jogo de câmera, as atuações. TUDO. Mas nesse aqui a montagem entra em destaque e eu não poderia estar mais satisfeito, sério...

Foi um trabalho belíssimo na construção das cenas entre o que era real, e o que era “sonho”, o que estava apenas na cabeça da Olivia. As cenas se conectando com outras que vimos nos episódios anteriores – como o Luke encontrando a mãe falando sozinha no quarto dos gêmeos, ou o momento em que ela quebra o vidro daquele móvel que ele restaurou. Sensacional.

E não tem como lamentar o que aconteceu. Como a casa acabou com Olivia. Foi uma degradação mental muito sofrida e difícil de acompanhar – eu mesmo fiquei bem angustiado em muitas das cenas; o que mostra que tanto texto quanto direção trabalhou maravilhosamente bem pra fazer o público submergir na situação. E esse final da Olivia foi dolorosamente triste e injusto. Fiquei horrorizado mesmo com ela cometendo suicídio sem nem perceber. O barulho de quando ela atingiu o chão, me assombrou. Olivia merecia muito mais.

Outro choque: Abigail. Quase caí pra trás quando percebi que ela era real mesmo, não era coisa da cabeça do Luke. Por que os pais dela esconderam sua existência? Porque tenho certeza que o Dudley disse ao Steve, durante aquele monólogo em um dos episódios passados, que o filho que eles tiveram nasceu morto. Mas não lembro se ele mencionou se tentaram de novo e obtiveram sucesso ou se não tentaram mais... Apenas reforçou que não ficavam mais na casa durante a noite. Só sei que achei isso bem pesado, a menina morrendo envenenada. E se não é o Steve chegando, Nell e Luke teriam tido o mesmo triste fim ali mesmo.

Quanto ao quarto vermelho: acredito que há mais sobre ele.

E esse episódio não poderia ter tido um desfecho mais triste – embora seja uma cena bem feliz: a alegria da família ao entrar na casa pela primeira vez, sem nem imaginar o que aconteceria tão pouco tempo depois. E que essas coisas marcariam a vida deles pra sempre.

Episodio 1x10 - Nota 10 2018-11-19 18:43:29

Talvez a série que mais me surpreendeu positivamente este ano. Que produção, meus amigos! Que história! Como comentei anteriormente, quando comecei achei que seria algo bem mais do mesmo que sempre aparece por aí nos cinemas envolvendo espíritos e fantasmas. Mas Hill House foi MUITO além, com uma trama complexa, mas consistente, muito bem amarrada e com uma direção que fez jus à obra.

Tudo nesse episódio foi um deleite. O Quarto Vermelho me surpreendeu MUITO. Sabia que não era só aquilo que tinham mostrado no episódio passado. Ele se apresentava pra cada membro da família como algo que eles estavam precisando. Genial demais. Tinha dado pra desconfiar quando o Hugh comentou pro Steve sobre a casa da árvore não existir, e pelos olhares da Dudley quando ouvia sobre a sala de jogos do Steve, mas mesmo assim uma surpresa. Uma resolução perturbadora mas ao mesmo tempo, encantadora.

Nos episódios passados eu jurava que o rapaz que aparece pra Shirley (meu James Lafferty sempre muito lindo!) era alguém do passado dela que tinha morrido. Então também fiquei surpreso por ser alguém com quem ela pulou a cerca. Eis o fantasma dela. O medo dela. De sua traição vir à tona. Assim como o fantasma pessoal do Steve é que a “doença mental” que ele acreditava ser gene da família, atingisse seus filhos – o que o fazia fechar os olhos totalmente para as coisas, tornando-se bem cético e incrédulo. Gostei muito de como a série brincou com isso, com a definição de fantasmas. Trazendo essas entidades reais que assombraram várias vezes, mas também ilustrando-os como o medo pessoal de cada um deles.

Lamento MUITO pela morte do Hugh. Acho que eu esperava que ele conseguisse estabelecer uma relação saudável com os filhos. Mas de qualquer forma, ele ficou feliz. Parece que o amor que existe entre ele, Olivia e Nell, finalmente reunidos, amenizou um pouco aquela aura pesada que existia dentro da casa – porque convenhamos que esse episódio fez com que ela parecesse menos veroz, vingativa, do que os outros. Pelo menos prefiro interpretar assim, ainda mais com aquele monólogo final do Steve, falando que as pessoas que vivem lá, estão vivendo juntas... Bem significativo.

Tão feliz pelo meu bebê Luke comemorando 2 anos de sobriedade! Nell realmente estaria (e está) bem orgulhosa dele. Que bom que ele não sucumbiu, por um momento achei mesmo que ele não fosse voltar e que seria mais uma vítima. Aliás, fiquei bem contente por ver todo mundo feliz no final – reforçando o que falei acima, sobre o amor dos que ficaram na casa ser o suficiente pra impedir que o restante da família fosse atormentado como acontecia antes. Steve reatou com a esposa, que ficou grávida. Shirley e Kevin muito bem após ela se abrir. Theo seguindo a vida com aquela mocinha...

E falando em vítima: pobre Abigail. Muito triste que ela tenha sido pega no fogo cruzado. O que falar dessa sequência mostrando o Dudley velho levando a esposa pra morrer dentro da casa e assim ficar com ela eternamente? ACHEI LINDO SIM, SOCORRO!!!

Enfim, o final foi poético e a série, uma obra irretocável. Uma das melhores produções que já vi na vida e de longe uma das melhores da Netflix. Acho que a história fechou muito bem, não precisa de uma segunda temporada – embora eu não negue que seria ótimo rever esses personagens. Mas enfim. Valeu minha maratona.

Episodio 2x1 - Nota 8 2020-10-10 22:30:14

Eu gostei desse episódio, achei todo interessante e promissor. E já contou com momentos que me deixou apreensivo...

As crianças são tão intrigantes. Ainda não sei bem o que concluir sobre o comportamento delas, mas na questão do closet, acredito que elas prenderam a Dani em uma tentativa de protegê-la. Foi tenso...

Tem algo de errado com todos os funcionários, aparentemente. Principalmente com a governanta que curiosamente não é vista comendo, tá sempre satisfeita... Veremos.

Eu confio muito nos produtores da série. Eles fizeram um trabalho irretocável na primeira temporada e creio que essa será tão boa quanto.

Episodio 2x2 - Nota 8 2020-10-10 22:36:57

Miles deve ser possuído pelo espírito do Peter... Ele tentando sufocar a Dani foi muito perturbador e existem outros maneirismos super estranhos pro comportamento de uma criança.

Fiquei paralizado com a naturalidade da Flora mandando aquela fantasma calar a boca. Gente? E a ordem foi obedecida. Tá bem intrigante o desenrolar dessa trama, tô curtindo.

Hannah segue agindo de uma maneira muuuito esquisita sem se alimentar.

Episodio 2x3 - Nota 8 2020-10-10 22:45:30

Oliver Jackson-Cohen com um papel tão diferente e intrigante em mãos. Gostei muito de conhecer mais sobre o Peter, boy lixo... Pobre Rebecca que se envolveu com um cara desses achando ser uma coisa, e no fim teve uma surpresa bastante desagradável. E posso estar bastante enganado, mas esse episódio só me fez concluir de vez que ele tá possuindo o Miles em alguns momentos mesmo. O comportamento desse menino não é normal e os maneirismos dele, contrários à idade, são constantes.

Hannah não bebe, não come. Vê rachaduras inexistentes nas paredes. Será que ela tá morta mesmo? Eu tô muito confuso com essa personagem.

Temporada tá fluindo em um ritmo mais lento que Hill House mesmo. Acho que à essa altura eu estava bem mais vidrado com a outra trama, mas acredito no potencial dessa, ainda vai crescer bastante eu suponho. E que surpreenda.

Episodio 2x4 - Nota 8.5 2020-10-11 11:12:59

Cara, que história forte essa da Dani. Esse episódio teve uma carga dramática pesada... Fiquei com pena demais por TUDO. Desde a infância esperando gostar do menino do jeito que ela achava que deveria. Esperando amá-lo de verdade. Imagino como aquilo deveria ter sido sufocante com o passar dos anos, com o noivado. Quando decide dar um ponto final e tentar seguir em frente, acontece uma tragédia dessas. Eu fiquei impactado DEMAIS com aquele atropelamento...

Torço pela Dani, espero que ela consiga superar essa culpa de alguma forma, embora seja complicado. E se permita ser feliz de verdade, dependendo do que for acontecer nos próximos episódios e o que quer que esteja errado nessa mansão.

Temporada tá desenvolvendo as tramas no tempo certo, sem pressa e eu tô gostando. Sinto que o ápice será memorável.

Episodio 2x5 - Nota 9 2020-10-11 11:22:55

Melhor episódio da temporada! E também o mais triste até agora.

Eu tinha muita dúvida em relação a Hannah estar ou não estar morta. Acreditava que sim principalmente pela questão da alimentação. Ela nunca era vista comendo ou bebendo nada. Sempre dizia que estava satisfeita, ou sem fome. Só que, por conta daquilo de ficar vislumbrando rachaduras nas paredes que não existiam, eu ficava pensando: por que a mansão estaria mexendo com a cabeça dela se aparentemente está morta? Agora veio a explicação e porra, não pude conter as lágrimas especialmente nessa cena final: "You are Hannah Grose. The year is 1987. You are at Bly. Miles is ten. Flora is eight".

Por isso ela não se alimenta. Por isso ela vê rachaduras. Por isso ela vive com a mão no pescoço. Cara, isso foi muito impactante.

Peter ter morrido e estar possuindo o Miles não me surpreendeu tanto, era óbvio que tinha alguma coisa manipulando aquele menino por conta de váaarios maneirismos que ele demonstrou ter ao longo da temporada até agora, e que não condizem com a idade dele. Mas de qualquer forma, achei todas as sequências impecáveis. Tanto a morte do Peter (e eu tô MUITO curioso pra entender mais sobre a mulher do lago), quanto o momento que mostrou quando Hannah morreu. Eu nem tinha me ligado de verdade na primeira cena dela na temporada, olhando pelo poço... Genial.

A narrativa e montagem desse episódio foram perfeitos mesmo. Qualidade técnica da série segue nas alturas.

Episodio 2x6 - Nota 8 2020-10-11 20:39:44

Henry Thomas estava irretocável no episódio. Gostei do destaque dele e, apesar dos pesares, achei a história dele toda triste por conta da culpa que o consome. O fantasma dele que se materializa assim é muito do creepy - e por isso a performance foi tão precisa.

Flora revive memórias quando está possuída pela Rebecca. É desumano demais eles estarem usando crianças como intermédio, tenho nem palavras. Já não basta o que o Peter faz com o Miles...

Episodio 2x7 - Nota 8.5 2020-10-11 20:49:42

Benjamin Evan Ainsworth tem talento. As cenas dele são ótimas, principalmente quando encarna o Peter. Gostei demais de toda a sequência em que ele conduz a Hannah pro poço novamente - e adorei muito o paralelo que fez da situação dela com o do Coiote do desenho animado, que só cai dos precipícios quando se dá conta de que aquele é o destino dele. Achei perfeito esse contraste com a Hannah, e o ator faz tão bem que dá raiva, mesmo o Miles não tendo culpa de nada.

Peter é um boy lixo babaca em qualquer plano. Mesquinho, egoísta e absolutamente covarde. Que ódio dele planejando acabar com a Dani, se livrar da Hannah. Literalmente acabou com a vida da Rebecca, aparentemente conseguiu fazer o mesmo com o Miles. QUE PORRA. Mas ao menos, não conseguiu corrompê-la. Foi um alívio ver que Flora e Rebecca tinham ensaiado a possessão.

BTW: fiquei arrepiado até a alma quando Rebecca encontrou seu corpo boiando no lago. Foi forte demais.

PROTECT DANI AT ALL COSTS!!!

Episodio 2x8 - Nota 9 2020-10-11 21:02:05

Kate Siegel perfeita demais! Demorou pra aparecer, mas veio com um episódio impecável e uma personagem trágica demais. Eu tava muito curioso pra conhecer mais sobre a mulher do lago, sua origem... Seguraram até o penúltimo episódio, mas foi perfeito. História redondinha.

Perdida a verdadeira vilã da mansão Bly... Matou a irmã e a condenou a uma eternidade horrível dessas. Dorme. Acorda. Caminha. E no trajeto acaba com a vida de outras pessoas sem ter consciência de verdade do que está fazendo. Triste demais. Aquele menino perdendo as expressões... Nem consegui me segurar. Muito injusto.

Espero que, de alguma forma, consigam salvar a Dani... Não merece isso não!

Episodio 2x9 - Nota 9 2020-10-11 21:11:40

A temporada dosou bem o terror ao longo da temporada. Pelo menos pra mim funcionou, em vários momentos eu levei sustos e fiquei apreensivo, muito semelhante ao que aconteceu na primeira temporada. No fim, estavam contando uma história de amor e eu achei lindo demais!

Acabou comigo todo esse desfecho pra Jamie e Dani. Pela tragédia que caiu por cima das duas. Pelo fato de anos terem se passado e Jamie continuar amando a Dani, que continua ao lado dela (o anel, a mão no ombro). Foi impecável demais.

Dani foi uma guerreira. Admiro muito o que ela fez pelas crianças e fico aliviado por ter conseguido salvá-las, principalmente o Miles que aparentemente já estava perdido nas mãos do Peter. Pena que tenha sido condenada a pagar um preço tão alto com a possessão da Viola.

No geral, eu gostei da temporada. Prefiro Hill House, acho que ela foi mais coesa, mais instigante técnica e narrativamente falando. Mas essa aqui também tem suas particularidades, grandes momentos e uma história que valeu a pena.


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Felipe

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