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When We Rise By Felipe





Episodio 1x1 - Nota 8.5 2017-02-27 18:38:50

1972

“I refuse to believe in a god who would send me to hell for who I am.”

A carga dramática dessa série é uma coisa de outro mundo. Tantas cenas importantes, cheias de discussões incríveis! O Cleve ligando pra mãe, por exemplo, só pra em seguida ouvir o pai dizer que ele deve voltar pra casa e buscar tratamento. WOW. Mas adorei muito a resposta dele: se não está quebrado, não tem o que consertar. E assim se encerra a discussão.

E foi um episódio ótimo. Personagens muito bem construídos e definidos – pela quantidade de pessoas apresentadas, isso particularmente me impressionou. O plot não poderia ser melhor: luta pela aceitação e igualdade LGBT, inspirada na história real dos principais personagens. Poderia ser melhor?

Falando neles: de cada já adorei o Cleve. A cena em que revela para o pai que é gay e o mesmo diz que o ama, mas que “pode curá-lo da doença”, foi pesada e triste. E a tragédia que já se abateu ao Ken e Michael logo nos primeiros minutos? Fiquei super contente quando vi o Charlie Carver nos créditos e aí ele morre. Poxa! E como não amar uma série onde temos Whoopi Goldberg no elenco? AFFFF QUE AMOR.

Também curti a cena da manifestação. Roma prestes a desistir e de repente chega uma multidão de mulheres dispostas a lutar pelos direitos. A brutalidade policial, seja na época que for, sempre é uma coisa chocante. Não havia violência, baderna, e ainda assim eles partem pra cima das pessoas com selvageria. Abusam da autoridade o tempo todo. Já quero ver esse povo todo unido e conseguindo mais e mais pessoas pra combater esse sistema racista, homofóbico, preconceituoso.

BTW: Cleve e Roma se encontrando na lavanderia foi ótimo. E o encontro dos dois + o Ken no bar: que amorzinho.

Parabéns ABC por produzir, levar ao ar e não se importar com as prováveis críticas que vai receber no caminho – vi recentemente sobre o Lixonald Trump querer barrar a exibição da série, esse embuste. E isso me faz admirar ainda mais a emissora. Vem lacrar, When We Rise! VEM!

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2017-02-28 19:11:59

1977
Quão bonito foi ver o Ken jogando pro alto as consequências profissionais que pode enfrentar e embarcando na luta com os outros ativistas? Achei maravilhosa a cena em que escreve o nome no cartaz e o ergue com orgulho. Aliás, não só ele, mas ver as minorias reagindo e lutando é lindo de ver.

Não é à toa que o pessoal se revoltou nas sequências finais dos episódios. Se hoje em dia a coisa ainda é complicada para LGBT, mulheres e etc, não dá nem pra imaginar naquela época – mesmo com a representação precisa que a série está fazendo. Esse projeto prometendo demitir qualquer pessoa pública que tenha qualquer tipo de contato com homossexualidade? QUE ABSURDO.

BTW: não sabia que a série reconstituiria o impacto de Harvey Milk e seu cruel assassinato pelas mãos de Dan White. WOW.

E preciso dizer que, mais uma vez, fiquei com o coração na mão pelo Cleve e sua relação com a família. Triste vê-lo pedindo ajuda ao pai e o mesmo oferecendo tratamento pra algo que NÃO É UMA DOENÇA.

1981
Diane, em um determinado momento desse terceiro período da série, ao conversar com outro médico, afirma que em breve poderão chamar de “genocídio” a negligência do governo em relação ao “câncer” que estava matando homossexuais no início da década de 80. E achei isso tão preciso. Porque realmente é de revoltar como o governo americano simplesmente ligou o “foda-se” para a situação e deixou sabe-se lá quantas pessoas morrerem sem nem ao menos saberem com o que estavam infectadas.

E não só isso, mas ver que a infecção aumentou o ódio de pessoas homofóbicas, usando essa doença como “punição de Deus”... Haja paciência. Aquele depoimento do “pastor” na TV. Depois o pobre do Cleve sendo esfaqueado e em seguida agredido no meio da rua. Que época tenebrosa – mas se parar pra pensar que esse tipo de intolerância existe até hoje, pleno 2017, isso fica mais assustador.

Ken e Richard com resultados positivos: não consigo lidar.

Por fim, muito orgulho de ver como o Cleve realmente abraçou e liderou essa luta. E pensar que ele saiu de casa porque se viu escorraçado pelo pai por conta da sexualidade e olha como é a vida dele hoje. Claro que não é mil maravilhas porque ainda há muito o que enfrentar. Mas que dá um orgulho vê-lo tão maduro e tão determinado, isso dá.

Episodio 1x3 - Nota 8.5 2017-03-07 09:38:30

1977
Quão bonito foi ver o Ken jogando pro alto as consequências profissionais que pode enfrentar e embarcando na luta com os outros ativistas? Achei maravilhosa a cena em que escreve o nome no cartaz e o ergue com orgulho. Aliás, não só ele, mas ver as minorias reagindo e lutando é lindo de ver.

Não é à toa que o pessoal se revoltou nas sequências finais dos episódios. Se hoje em dia a coisa ainda é complicada para LGBT, mulheres e etc, não dá nem pra imaginar naquela época – mesmo com a representação precisa que a série está fazendo. Esse projeto prometendo demitir qualquer pessoa pública que tenha qualquer tipo de contato com homossexualidade? QUE ABSURDO.

BTW: não sabia que a série reconstituiria o impacto de Harvey Milk e seu cruel assassinato pelas mãos de Dan White. WOW.

E preciso dizer que, mais uma vez, fiquei com o coração na mão pelo Cleve e sua relação com a família. Triste vê-lo pedindo ajuda ao pai e o mesmo oferecendo tratamento pra algo que NÃO É UMA DOENÇA.

Episodio 1x4 - Nota 9 2017-03-05 15:03:01

São sete partes. A primeira parte tem 83 minutos de duração. Da segunda parte em diante, tem 42 normal. Mas as partes 2-7 a ABC exibiu duplos. 2-3, 4-5, 6-7.

Episodio 1x4 - Nota 9 2017-03-07 09:38:46

1981
Diane, em um determinado momento desse terceiro período da série, ao conversar com outro médico, afirma que em breve poderão chamar de “genocídio” a negligência do governo em relação ao “câncer” que estava matando homossexuais no início da década de 80. E achei isso tão preciso. Porque realmente é de revoltar como o governo americano simplesmente ligou o “foda-se” para a situação e deixou sabe-se lá quantas pessoas morrerem sem nem ao menos saberem com o que estavam infectadas.

E não só isso, mas ver que a infecção aumentou o ódio de pessoas homofóbicas, usando essa doença como “punição de Deus”... Haja paciência. Aquele depoimento do “pastor” na TV. Depois o pobre do Cleve sendo esfaqueado e em seguida agredido no meio da rua. Que época tenebrosa – mas se parar pra pensar que esse tipo de intolerância existe até hoje, pleno 2017, isso fica mais assustador.

Ken e Richard com resultados positivos: não consigo lidar.

Por fim, muito orgulho de ver como o Cleve realmente abraçou e liderou essa luta. E pensar que ele saiu de casa porque se viu escorraçado pelo pai por conta da sexualidade e olha como é a vida dele hoje. Claro que não é mil maravilhas porque ainda há muito o que enfrentar. Mas que dá um orgulho vê-lo tão maduro e tão determinado, isso dá.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2017-03-07 09:39:20

1992
Fiquei contente pelo Cleve finalmente ter se entendido com o pai. A cena em que eles estão reunidos à mesa e Cleve começa a falar sobre como conheceu o Ricardo e etc, foi muito tocante. Uma pena que a tragédia tenha se abatido a ele novamente, com o parceiro tirando a própria vida de forma tão inesperada... Fiquei com muita pena.

Sem falar na situação do Ken, que talvez tenha sido ainda pior: não bastou ter perdido o amor da vida, também foi expulso da casa onde eles viviam e não teve direito a nada porque é assim que a “lei” funciona. Ele falando sobre como os “donos da casa” descobriram sobre a morte do Richard sabe-se lá quanto tempo depois e por causa de outra pessoa que viu no jornal... PQP. Grande família.

Cleve falando diretamente com o presidente Bill Clinton sobre a situação LGBT. Achei ótima a série mesclando imagens reais de Clinton observando os nomes das vítimas do HIV, e Cleve falando com ele ao mesmo tempo.

Episodio 1x6 - Nota 8 2017-03-03 19:32:00

1997
Guy Pearce é um ator tão versátil e tão incrível. Realmente evocou emoção e desespero na cena em que a criança é levada dele. Achei triste demais. Tudo correndo bem (inclusive fiquei até surpreso já que tendem a implicar com pessoas solteiras que querem adotar), e aí encontram a medicação. Não deixaram ele falar, não deram oportunidade nenhuma. Levaram a menina embora e antes mesmo de deixar o local, já estavam falando que precisavam encontrar um lugar pra ela. GENTE? Coitado...

Adorei aquele Richard e a cena em que fala pro pai o que o mesmo já sabia. Aliás, que patético ele fazendo chantagem psicológica e emocional ameaçando se matar por causa disso. Richard já o conhece tão bem que nem se importou. HAHAHAHA. Pena, aliás, que o Presidente Clinton não tenha levado adiante o discurso que ele tinha planejado. “Presidentes não se desculpam”, WTF? Se errou, deve se desculpar SIM. Frustrante demais tudo isso que aconteceu, todo o descaso...

Ken passando a usar drogas: não consigo lidar. E naquela cena da igreja, não entendi muito bem a razão da mulher dizer que ele “não poderia ficar ali”. Por que? Por ele ser negro? Pela aparência mais “pobre” que não é considerada agradável? Eu ein.

Episodio 1x7 - Nota 8.5 2017-03-07 09:40:44

2008
E começou a luta contra essa maldita Prop 8 aprovada por pessoas desocupadas, preconceituosas que parecem se sentir enfraquecidas/abaladas/frágeis com a felicidade alheia. Porque sério, não adianta: não existe argumento plausível, válido, compreensível CONTRA a felicidade de qualquer pessoa. Contra a união de qualquer pessoa com quem ela quiser.

A retratação da série para o protesto que acabou em frente à Casa Branca foi MUITO boa. Novamente, adorei a mesclagem de imagens do evento original com a recriação da série – o discurso da Lady Gaga em favor de uma América igualitária, por exemplo. E, claro, Cleve Jones mostrando toda a sua força de vontade no discurso também.

A transformação do Ken foi algo que eu não estava esperando e sinceramente, eu achei bonito. Porque ele estava fazendo aquilo por querer, por vontade própria. Não estava sendo obrigado por ninguém. Muito bom ver que ele decidiu dedicar uma parte da vida para ajudar – mesmo diante de injustiças incompreensíveis.

Por fim: fiquei triste e impactado com a notícia de que a mulher que estava doente e simplesmente não conseguia tratamento acabou falecendo antes da Roma conseguir fazer algo por ela. Poxa...

Episodio 1x8 - Nota 9 2017-03-05 15:00:47

2010
Nossa, o depoimento daquele cara contra (e ao mesmo tempo a favor; que sujeito mais controverso) foi, no mínimo, risível. Ser contra o casamento igualitário porque vai diminuir a taxa de casamentos entre heterossexuais????? Será que tem mesmo alguém que acredita nessa merda? Qual o casal hétero que se ama e que vai deixar de se casar porque casais gays também podem? BITCH, PLEASE. Como falei acima: são risíveis o que esse povo conservador diz como justificativa para o ódio. Credo!

Triste a morte da Robbie Jean. A sequência do tributo foi muito bonita e que bom que não houve contestações por parte da família dela – pensei que aquele cara dando uma de machão fosse se meter, mas que bom que não.

Mas enfim, foi muito lindo ver que a grande batalha que durou tantos anos surtiu efeito. Conseguiram derrubar a Prop 8 (homofóbicos pisados), conseguiram fazer o casamento entre pessoas do mesmo sexo acontecer na Califórnia – e posteriormente, no país inteiro. Fiquei realmente tocado com toda a sequência final, o pessoal comemorando. Roma e Diane casando! Lindo mesmo.

Essa foi uma minissérie importantíssima e a ABC merece todo o reconhecimento por essa produção. Depois de tanta luta, como a própria série falou, esses direitos igualitários estão correndo o risco novamente por causa do sujeito grotesco que foi colocado no Salão Oval da Casa Branca, mas né: together, WE WILL RISE!

ONE STRUGGLE. ONE FIGHT.


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Felipe

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