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Bom, se alguém ainda achava que a Lumon podia ter alguma intenção minimamente boa… esse episódio mandou essa esperança direto pro triturador. Finalmente, descobrimos o passado da Cobel, e sinceramente? Pior do que eu imaginava – e olha que minhas expectativas já estavam no chão.
A Lumon simplesmente abriu uma fábrica de éter em Salts Neck, botou criança de oito anos pra trabalhar (sim, você leu certo), detonou os pulmões da galera, sugou cada recurso da cidade e, quando já tinha conseguido tudo o que queria, simplesmente pulou fora e deixou todo mundo na miséria. Clássico.
Aí vem a Cobel, que nasceu no meio desse caos e, ironicamente, foi moldada por ele. Ganhou bolsa na escola da Lumon, cresceu dentro do sistema e se tornou brilhante. Até aí, beleza. Mas aí ela resolve inventar o design da ruptura – e a pergunta é: por quê? Pelo que deu a entender, tem algo a ver com a mãe dela. Alguma tentativa de reviver? Preservar a memória? Controlar o luto? Não sabemos ainda, mas seja lá qual foi a motivação, a Lumon pegou a ideia e transformou num esquema de escravidão mental 2.0. E pra premiar a nossa garota? Deram um andar pra ela gerenciar, como se fosse um presente. E a Cobel? Achou tudo maravilhoso, totalmente iludida pelo culto da Lumon. Parabéns, querida! Você também é só um peão nesse jogo!
Agora, a outra grande questão: o que a Rehabi realmente quer com a reintegração? Liberdade pros inners? Algum outro tipo de controle? Ou estamos focando no lado errado e tem algo pior por vir?
Esse episódio foi um soco no estômago, e o pior é que ainda parece que só estamos arranhando a superfície. Seja como for, entregou muito sobre o passado da Cobel, mas ainda deixou espaço pra mais perguntas. E, claro, aumentou a sensação de que confiar em qualquer um nesse universo é um erro gigantesco.
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