Realmente é um pouco complicado entender a linha do tempo do episódio, só no final que juntei todas as peças, poderia ter uma pequena indicação pra não ficarmos perdidos.

- Fatma virando serial killer.
- Achei um pouco confusa a cronologia, entendo q eles quiserem fazer uma narrativa não linear, mas ficou estranho.

O problema de matar pessoas, ou pelo menos eu suponho, é que é difícil manter em segredo. Você não pode simplesmente enfiar um cara embaixo de um trem e mantê-lo discreto, e você não pode simplesmente esquecer disso depois. Quanto mais você guarda segredos como esse, mais eles tendem a levar consigo quando eventualmente se espalharem.

Dito isto, muito da hora, no entanto, gira em torno de um canteiro de obras, e esse episódio apropriadamente torna-se criativo na forma como constrói a narrativa. Ficamos sabendo da morte de Ismail antes de vê-lo, principalmente no contexto de ter sido encoberto às pressas e considerado um acidente, mas quando voltamos no tempo, bem... você pode adicionar outro corpo à contagem de Fatma.

Isso levanta um problema óbvio que é que a polícia parece incrivelmente tonta. Uma perseguição de gato e rato sem fôlego só funciona realmente quando há algum senso de que a oposição tem suas merdas juntas e, neste caso, Fatma está tendo tudo fácil, logicamente falando. Emocionalmente, porém, é outra questão, e aqui você começa a ver o peso moral de tantas mortes cobrando seu preço - não que isso realmente impeça mais mortes, mas você sabe. É a intenção que conta.

Nenhum homem presta nessa série. hahaha